Filmes em debate

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    Escravas da Vaidade

    A tirania da aparência: a vaidade como dominação.

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    Dumplings

    Produção
    China/2005
    Direção
    Fruit Chan

    Sinopse do filme

    Sra. Li é uma ex-atriz infeliz com o casamento quando os sinais da idade começam a aparecer. Cansada de ser traída pelo marido procura ajuda da excêntrica Tia Mei, uma cozinheira que prepara os bolinhos mais caros de Hong Kong com a promessa de rejuvenescer quem os consumir. Mas o segredo milenar que eles guardam vai pegar você de surpresa.

    A escravidão da aparência

    “O mote do filme (Escravas da vaidade) traz a reflexão sobre as transgressões realizadas, bem como seus limites, para se alcançar um corpo ideal sob a dominação da vaidade, da imagem e da beleza jovem sedutora. Tal repertório conduz o leitor, em meio às nuances ofertadas pela relação entre as personagens, a uma reflexão sobre a vaidade de modo a contemplar este tema, articulando-o à comensalidade e à ética” (p. 154).

    “A imagem propagada pela mídia, cada vez mais presente como parâmetro a ser alcançado, do corpo jovem, saudável e magro, sustentado pela indústria cosmética e pela sociedade de consumo, influencia os valores que sustentam as relações humanas e incentiva uma subjugação ao desejo insaciável, a todo tipo de vaidade e à escravidão” (p.163).

    Reflexões e inquietudes

    “A beleza do corpo se torna, então, o passaporte para a felicidade e reflete o jogo simbólico do nosso tempo, espelhando também uma sociedade marcada pela valorização do narcisismo, do hedonismo e do consumismo. Ela se transforma no elemento principal da constituição da identidade do sujeito na sociedade. A construção da identidade está atrelada à vaidade, e , em alguns casos, a (re)construção do corpo, via cirurgias plásticas ou tratamentos de beleza, é um dos mecanismos de reconstrução da identidade, da autoestima  e do estabelecimento da relação com o mundo (FERREIRA, 2001). A beleza do corpo, então, se transfigura no elemento principal que dá sentido à existência e converte homens e mulheres em escravos(as) da vaidade” (p. 165).

    FERREIRA, R. F. Ciência, arte e cultura no corpo. A construção de sentidos sobre corpo a partir das cirurgias plásticas. Curitiba: Editora CRV, 2011. 185p.

    "A (re)construção do corpo, via cirurgias plásticas ou tratamentos de beleza, é um dos mecanismos de reconstrução da identidade, da autoestima  e do estabelecimento da relação com o mundo."

    Capítulo A Tirania da Aparência: a vaidade como dominaçãoextraído do livro Cinema e Comensalidade, série Sabor Metrópole vol. 6.

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